quarta-feira, 31 de março de 2010

Metallica 30 de Janeiro de 2010. Sim sim, eu estava lá...





Já havia ido ao show de 1999 e na ocasião tinha me prometido que seria o primeiro e último "grande show" da minha vida. Um empurra-empurra desgraçado, um som horrível... stress do início ao fim.

Mas como não sou tão cético assim, resolvi "arriscar" por volta de 2004 (não lembro o ano ao certo), quando a banda voltaria ao Brasil. Mas, por uma desventura do destino, a banda cancelou a apresentação e fiquei a ver navios (ou DVDs).

Pois bem, 11 anos depois entrei numa reflexão sobre a possibilidade de ir vê-los novamente. Bom, se a banda demorar mais 11 anos pra voltar, até lá eles estarão de fralda geriátrica e eu, assim espero, com filhos pequenos. Então, compradas as passagens com 6 meses de antecedência, vamos lá.

A compra do ingresso

A compra do ingresso é uma aventura maior que a entrada no estádio. No dia X, às Y horas (no caso às zero horas do dia primeiro de dezembro de 2010), 68 mil pessoas (ou mais) tentariam comprar o ingresso ao mesmo tempo. Quase consegui uma pista VIP, quase...

Bom, com ingresso comprado (ou melhor, 3 ingressos, por garantia - no final das contas fechou só um), fui dar uma vasculhada no q sobrou e a 1 da madruga n tinha mais ingresso a venda... eitcha.

A entrada

Após um almoço light e balanceado (leia-se costela e cerveja), vamos pra fila, empurra-empurra, calor, montueira de gente, essas coisas. Chegando no estádio, fila caminhando normal, sem furões, sem acotuvelamentos, sem maiores transtornos... será que estou no lugar certo? Legal a organização heim.

Uma vez dentro é hora de procurar a galera (alguém viu um cara de camisa preta e calça jeans por ae?). Nada dos paulistas, olha daqui, procura dalí, lá o pessoal do TJ, acolá mais gente conhecida (que mundo pequeno) e nada dos paulistas. Bom, no final das contas fiquei trocando idéia com o Bruno e seus parentes (incluso o Samuel Rosa do Skank, ahhhhhhh) e na hora de ir embora ia ver como achar o pessoal.

Sepultura

Sepultura entrou conforme esperado (e conforme foi em 1999): som baixo e horrível, ninguém agitando (salvo quem conhecia a banda), algumas vaias, alguns aplausos, alguns "chega, queremos Metallica", etc. Sinceramente não sei porque eles insistem em aceitar abrir o show do Metallica: mais queima que ajuda.

A banda é excelente (ok, tirando os extremistas), é a banda brasileira de maior popularidade fora do Brasil, destruíram no show que fizeram aqui no Dom Bosco, mas realmente como abertura do Metallica não dá, a banda é sacaneada, literalmente.

Ae, agora são ELES!

Já nos "testes" dos equipamentos do Metallica já deu pra perceber como estava ruím o som do Sepultura. Só o bumbo da bateria do Lars era mais alto q todo o som do Sepultura. Coisa louca, daquele q solta toda a sinusite e bronquite que se tem. Show!

Dum durum, dum durum, dum durum e começou The Extazy of Gold. Gritos, calafrios, loucura. Se via de tudo. Aquela ansiedade de uma coisa que você quer, espera, mas não sabe como vai ser... perfeito!

(pausa) Havia ganhado um DVD do Metallica na França, de 2009 de presente de natal (mais uma vez obrigadão), que rapidamente foi se tornando um dos meus DVDs preferidos, daquele que ouvia pelo menos duas vezes por dia. Pra mim o show ideal: se o Metallica repetisse do início ao fim estaria de excelente tamanho. Mas vamos voltar ao que aconteceu.

Após a abertura, começam a tocar Creeping Death (ok, desde os shows de 2004 ela abre os shows, mas fiquei um pouco desapontado, já que - teóricamente - não iam tocar Blackened, música de abertura do show da França). Logo após (como de se esperar) tocaram From Whom The Bell Tolls e "uia gente", The Four Horseman!!! Fazia tempo que não tocavam. Loucura, loucura, loucura!

Seguindo, começaram a tocar Harvester of Sorrow, uma das minhas preferidas e uma que não é todo show que tão tocando. Essa música foi a primeira "nova música" que aprendi depois que voltei a (tentar) tocar guitarra. Bão dimais sô! Para quem quiser ver como foi, clique neste link, mas de cara saiba que ver ao vivo é muito melhor...

Bom, contrastes à parte, estavam preparando o violão para a próxima música, colocado na parte superior do palco. Já esperava The Unforgiven, que não é exatamente a minha predileta, ainda mais ao vivo. Ok, é uma música e tanto, ganhou o Grammy, bla bla bla, mas não é a "essência" do Metallica, muito menos para ser tocada ao vivo, mas tá valendo. Só que, eis que, quando o James começou a tocar o violão, não era The Unforgiven, e sim Fade to Black, esta sim uma música digna e histórica! E lá foi ele tocando e variando entre o violão e a guitarra. Deeeeez!!!!

A sequência (estamos em 2010, não tem mais o trema) foi meio que esperada, com algumas músicas do novo disco (Death Magnetic, responsável por "trazer" a banda de novo ao estrelato e injetar mais gás nas apresentações): That Was Just Your Life, The End Of The Line e The Day That Never Comes (esta última um absurdo conseguir tocar ao vivo) e outras já carimbadas, como Sad But True (e que relacionamento não é assim...), "Broken, Beat and Scarred", One (talvez a mais perfeita deles) e Master Of Puppets (o hino do Metallica).

A surpresa viria a seguir, com Blackened. Eles tocaram, viva! Tá, poderiam ter tocado Dyers Eve (talvez uma das mais complicadas), mas tá de muito bom agrado. Foi seguida de Nothing Else Matters (essa eu também sei tocar :P) e Enter Sandman, que fez a galera pular como loucos.

Após uma pausa, voltam para o set final do show, onde anunciaram que iam tocar um cover, que é um jeito do Metallica homenagear outras bandas que os inspiraram. E a escolhida dessa noite foi... tchã nã nã nã Stone Cold Crazy do Queen. É uma música legalzinha, mas não era um dos meus covers prediletos. Até então preferiria "Lass Caress" ou quem sabe "Die Die My Darling", mas como a surpresa faz a emoção da vez, a música superou todas minhas expectativas. Em seguida tocaram Motorbreath e a galera começa a tocar "Seek And Destroy". Po, cambada de imbecis, não sabem que é a última música do show? Ahhh, fazer o quê?

James, surpreso pelo coro da galera pergunta: "Hey, you really like this music, don´t ya? Why? ´Couse it´s easy?" e a galera "yeeeaaaahhhh" (como se tivessem entendido alguma coisa...). Bom, lá foram eles tocar Seek And Destroy e finalizar o show. Muitos "Thank you", uma promessa do Lars de voltarem mais vezes e tchau e benção.

Esperava algumas músicas como All Nigthmare Long, Dyers Eve ou quem sabe até (muita pretenção minha) Whiplash, mas The Four Horseman, Harverster of Sorrow, o "vareiamento" entre violão e guitarra no Fade to Black e a Blackened já valeram o ingresso. Ô, e como! Extasy total na saída, aquele ar tipo "será que aconteceu mesmo?".

E São Paulo continua... São Paulo

O dia foi muito tranquilo, sem tumultos, engarrafamentos ou coisas do gênero. Sentia-me mais em Santa Maria do Jetibá do que em SP, mas tudo mudou quando saímos do show. Ou melhor, voltou ao normal.

Findado o evento, as ruas próximas ao estádio do Morumbi estavam fechadas para o público poder andar (legal) mas, ao chegar onde o carro estava estacionado, o trânsito estava parado. Parado mesmo, de desligar o motor e esperar pelo menos uma hora alguém se mexer. Procura comida daqui, conversa dalí e, desde o show que terminou antes da meia noite até chegar no apartamento (uns 10kms de distância), lá se foram três horas. Ê São Paulo.

E no dia seguinte...

Claro que a mula aqui não passaria um final de semana sem fazer alguma estupidez, né? Chegando no aeroporto, na fila, às 13:55 para um voo às 14:30hs, o anta-mestre decide ver o bilhete e descobre que o voo é (ou era) às 14hs, olha que legal... Lá ligo eu pro Thiago de novo pra ter o que fazer. O chato foi passar pela pista exatamente na hora em que o avião estava decolando.

Bom, fomos em um churrasco do Marea Clube, no melhor estilo "alí" de mineiro. Sobe morro, desce morro, vira à direita, vira à esquerda. Para. Anda. Sobe. Desce. Se perde. Segue o GPS. Se perde de novo e, depois de muito andar (se fosse aqui teríamos chegado em MG), chegamos ao local.

Morrer em 20 reaus para entrar (para quem já estava com a barriga cheia) e aquele monte de gente falando de carro, preparação, carro, pegas, carro, pessoas do clube, carro e... carro não era um dos melhores planos, mas já que estava por lá, o que viesse seria luco. Até que alguém deixa uma garrafa de Jack Daniels em cima da mesa e "e aí, vc gosta?". Bom, com tanta insistência assim, claro que tive que beber um pouco né?

E depois de meia garrafa, chuva de granizo e viagem de volta, lá estava eu no aeroporto, um pouco mais de uma hora antes do voo (sim, nesse eu vou! hauhauahaua).

(pausa2) Eu achei que eu poderia estar ruim, mas depois da ligação do Sergião, vi que estava bem até pilotar o avião... hauhauahaahua. Mas isso é assunto para outro post.

Mas eis que, o vôo que era para sair às 22:05hs atrasa. Faltando tipo quinze minutos para as onze da noite, o avião para, todo mundo pra dentro e "vão bora", no melhor estilo Transcol. Que coisa heim, eles atrasam e o Comandante vem falar "Se apressem senão não decolamos"... VSF! Quando eu atrasei ninguém me esperou...

No final das contas cheguei no aeroporto e em casa. Cabeça feita e boas lembranças. Vida longa à melhor banda de metal de todos os tempos (não sou eu que estou dizendo, foi um prêmio que eles receberam). Mais uma vez obrigado ao Puppeto pela recepção/translado/passeios e tudo mais (no bom sentido), mostrando ser um excelente anfitrião.

terça-feira, 2 de março de 2010

Novell Security and Identity Management Technical Specialist


Issaê, com pouco mais de 7 meses na empresa e uns cinco na ferramenta, consegui o certificado supra-citado.

E o que isso quer dizer? Para empresa que me contrata é interessante, pois precisa de pessoas certificadas para renovar a parceria. Para mim, bom, falo mais pra frente, a área ainda é novidade :D

A prova

A prova foi constituída de 102 questões de múltipla escolha – todas em inglês, claro – a serem respondidas em 130 minutos. Números especiais a parte (deve ser supertição de alguém lá na Novell), a certificação foi muito mais tranqüila que a do SAP. Duas apostilinhas que juntas davam umas 700 páginas no máximo (para o SAP eram 5x mais que isso).

Chamou a minha atenção o nível de preciosismo de algumas perguntas, que ao invés de questionarem sobre o conhecimento do analista sobre o software (consultoria/vendas) ou o conhecimento específico (técnico), frisavam a decoreba de itens específicos que não fazem a menor diferença no dia a dia... mas, fazer o que né?

E o que é o IDM?

Beleza, estou certificado, mas em quê?

O nome da ferramenta é Novell (o “fabricante”) Identity Management, ou IDM, se preferir. Para entender melhor do que se trata, vamos montar um cenário fictício de uma empresa de médio porte com o seguinte fluxo de vida de funcionário: o funcionário é contratado pelo RH, o gerente é notificado do funcionário, que por sua vez pede a criação de conta de correio, rede, internet e sistemas e o usuário chega, com alguns acessos liberados (será q são todos os necessários, e somente os necessários?). O funcionário sai de licença médica ou é mandado embora e por algum motivo o departamento de informática (sempre eles) não bloqueiam a conta do caboclo, que pode acessar de casa e fornecer ao concorrente as informações que ele precisa.

Com o IDM a conta nos sistemas podem ser criadas automaticamente, a partir das informações passadas pelo RH, com acessos pertinentes ao cargo e sendo criado nos sistemas que deve ter acesso. Sua senha pode ser sincronizada, permitindo que ele se autentique com o mesmo login e senha em todos os sistemas. Se o RH informar que o usuário não está mais trabalhando para a empresa, o sistema bloqueia os acessos (ou exclui sua conta) de forma automática.

Associe a isso ferramentas de auditoria (quem fez o que, pra quem e quando), de workflow (ex.: usuário solicita ao gerente uma permissão em um sistema ou internet, o gerente aprova e o acesso é liberado) e outras cositas más para ajudar o dia a dia e boa. Bom, é  mais ou menos isso que eu faço, parece simples, né?